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Jogos mobile: mercado espera crescer 55% até 2018

Não é de hoje que os jogos mobile conquistaram de vez os consumidores. Um relatório divulgado pela DigitalCaps Game aponta que até 2018 os números desse mercado podem ser capazes de até mesmo superar o mercado tradicional de jogos, uma indústria que fatura bilhões todos os anos.

Em 2015, as empresas que atuam no mercado de jogos para celulares faturaram o equivalente a US$ 29 bilhões. A expectativa é que esse número chegue a US$ 45 bilhões até 2018, um crescimento de 55% em apenas três anos. Se levarmos em consideração que o mercado de software em geral faturou US$ 88 bilhões em 2015 e deve chegar a US$ 110 bilhões em 2018, isso significa que quase a metade desse faturamento será proveniente dos jogos.

Em outras palavras, é como se de cada US$ 10 gastos em software, US$ 4 fossem destinados a comprar jogos para celular. Os números não param de crescer e o faturamento deve até mesmo superar o obtido pelos tradicionais jogos para PC e para consoles como PlayStation 4, Xbox One e Nintendo Switch.

Mercado brasileiro ainda é pouco representativo

Infelizmente, a percepção do brasileiro com relação a aquisição de softwares, o que inclui os jogos, ainda está abaixo da média do que é visto em outros países. Por aqui, os índices de pirataria ainda são altos, mesmo quando o preço em si não é um problema – temos vários casos de jogos que custam o equivalente a R$ 1 e, ainda assim, são amplamente pirateados.

Quem está à frente deste mercado são os países asiáticos. A participação de países como China, Japão e Coreia do Sul, entre outros, nesse bolo corresponde a mais de 50% dos valores arrecadados. A América do Norte vem na segunda posição, mordendo cerca de 25% desse bolo enquanto os demais países da Europa ficam com outros 20%.

Sobre para a América Latina, para a África e para a Oceania meros 5% desse mercado. Note que o Brasil, dessa forma, pode parecer até mesmo irrelevante no contexto geral, mas não é bem assim que as desenvolvedoras encaram o país. Muitas, inclusive, apostam nos brasileiros como um diferencial para aumentarem as suas receitas.

Os brasileiros para o mercado de games

Embora os brasileiros representem uma parcela pequena do mercado, há uma outra estatística que deixa os desenvolvedores bastante animados e esperançosos. O país está entre as nações onde mais se vende celulares na atualidade. Estima-se que por aqui tenhamos uma base de mais de 200 milhões de aparelhos em uso, o que representa um mercado amplo.

Assim, tendo a pirataria como ameaça, e muitas vezes a falta de cultura dos brasileiros com relação ao hábito de pagar por softwares, muitas empresas têm investido em outros modelos, em especial os chamados freemium. Trata-se de jogos gratuitos até certo ponto onde o consumidor paga para evoluir ou para ter acesso a novas ferramentas.

Esse formato funciona como uma faca de dois gumes para os desenvolvedores. Se por um lado isso permite a eles ganhar mais dinheiro em um único jogo, uma vez que as compras podem se tornar mais frequentes, por outro isso requer mais investimento em desenvolvimento, de forma a criar ferramentas e itens que atendam as demandas dos consumidores.

Redução de impostos também está na pauta

Além das perspectivas positivas por conta da ampla base instalada, outro fator pode acabar influenciando um aumento no número de jogos vendidos por aqui nos próximos anos. No Congresso Nacional se discute no momento uma série de projetos de Lei que visa diminuir os impostos que incidem sobre os jogos eletrônicos.

Em muitos casos, a carga tributária pode chegar a cerca de 60% sobre o valor original do produto, o que torna inviável a importação ou mesmo a fabricação local de muitos itens. Sony e Microsoft são dois exemplos de empresas que têm lutado contra a tributação para fabricar localmente esses produtos e manter o mercado brasileiro aquecido. Já a Nintendo optou por sair do país.

Com menos impostos incidindo sobre os jogos, abrem-se mais portas não apenas para importação, mas principalmente para o desenvolvimento local de games. Dessa forma, gerando mais empregos e a um custo menor, a expectativa é que os consumidores passem a ver com bons olhos a ideia de comprar aplicativos para diversão, algo que por enquanto, infelizmente, ainda não é regra para boa parte dos usuários.

Texto produzido pela BemMaisSeguro, empresa que fornece seguro para smartphones, para o Dicas Cel

Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas. Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo. Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores. Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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