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Motorola Moto E13: vale a pena comprar? Confira a análise

A Motorola já iniciou o ano trazendo diversas novidades em suas linhas de smartphones, focados em atender diferentes tipos de públicos. Entre os lançamentos, o Moto E13 é um modelo de entrada e possui ficha técnica simples para quem procura por um celular básico ou não deseja gastar muito. O aparelho chega ao mercado com duas versões, uma bem modesta com 32 GB e outra de 64 GB com mais poder de fogo, além de bateria que promete boa autonomia. Mas será que é bom?

Confira a análise da ficha técnica e as principais características do smartphone mais modesto da família para decidir se vale a pena ou não.

Primeiro passo: Design e conexões

Por ser um celular mais barato, surpreende por possuir design e acabamento um pouco mais refinado que modelos antigos da linha. A parte traseira é lisa, feita em plástico, possui o logo da Motorola centralizado ao meio e uma moldura da mesma cor da carcaça para abrigar a câmera traseira. O consumidor pode escolher entre as cores grafite, off white e verde. A parte frontal é ocupada pela tela e notch em formato de gota para a câmera frontal.

No lado esquerdo temos apenas a gaveta tripla para dois chips e espaço para cartão de memória. Esse é um ponto positivo, já que quem escolher a versão de 32GB pode precisar expandir a memória interna com pouco tempo de uso. O lado direito é reservado para os botões de volume e botão de energia. A parte inferior tem o microfone para ligações, entrada USB-C e o alto-falante. A parte superior possui o logo da Dolby Atmos e entrada para fones de ouvido, mesmo que o acessório não venha mais acompanhado na caixa.

Um ponto negativo é a ausência de leitor de digitais e reconhecimento facial. Atualmente, até aparelhos simples possuem os mecanismos extras de segurança contra acessos indesejados no smartphone e para proteção de transações em aplicativos de banco, por exemplo. Quanto às conexões, possui o básico: Wi-Fi dual-band e Bluetooth 5.0, sem suporte para NFC.

Segundo passo: Tela

A tela possui tecnologia IPS LCD, 6,5 polegadas, resolução HD+ e taxa de atualização de 60Hz. A Motorola não trouxe grandes novidades no display, tanto que essas configurações já podiam ser vistas em aparelhos mais antigos. Nem mesmo a taxa de atualização de 90Hz, já bem mais comum atualmente, foi uma escolha da fabricante. As bordas também não são tão finas e ficam bastante aparentes, principalmente a borda inferior do aparelho.

Em relação à qualidade, não é uma tela ruim, só é básica para 2023. O usuário vai conseguir consumir seus conteúdos tranquilamente e os níveis de brilho não surpreendem, podendo até ser baixo quando utilizado no sol.

Terceiro passo: Desempenho

A única diferença entre as duas versões do Moto E13 é no quesito desempenho. O processador presente nos dois modelos é o Unisoc T606. No momento da compra, o usuário pode optar por 32GB de armazenamento interno e 2 GB de RAM ou 64GB de espaço interno com 4GB de RAM. O primeiro é considerado muito simples para os parâmetros atuais, já o de 64GB, possui especificações dentro da faixa da categoria de smartphones mais básicos de entrada.

O processador é bom para a categoria, o problema é o pouco poder de fogo dos outros componentes da ficha técnica. Em 2023, para um bom funcionamento do sistema Android sem engasgos e travamentos, o mínimo recomendado são 6GB de RAM e 128GB de memória interna. Contudo, não é um empecilho para a usabilidade. Mas é preciso ter em mente que o aparelho não vai rodar bem jogos e aplicativos pesados, restringindo seu uso para aplicações básicas do dia a dia como assistir vídeos, navegar nas redes sociais, pesquisar na internet e outros, como Whatsapp, por exemplo.

O modelo vem de fábrica com o Android 13 Go, versão simplificada da última atualização do sistema operacional. A má notícia é que a Motorola não vai lançar atualizações para o sistema do aparelho, além dos pacotes de segurança.

Quarto passo: Câmera

A câmera presente conta com apenas um sensor principal de 13 MP e a câmera frontal de 5 MP. São sensores bastante básicos e o usuário pode ficar com algumas limitações quando for fazer seus registros. E como é de se esperar, não possui muitos recursos. O destaque fica por conta do suporte ao HDR10 e modo noturno, mesmo que pouco eficiente. Ainda será possível fazer algumas fotos em ambientes com boas condições de luminosidade, mas nada extraordinário.

Moto E13 câmeras
Foto: Reprodução

Quinto passo: Bateria

A bateria possui 5.000 mAh e o aparelho vem acompanhado de um carregador simples de 10W. Pelo menos a bateria está dentro dos padrões de novos smartphones e possui autonomia de até 2 dias sem que precise de uma nova carga, dependendo da intensidade de uso.

Sexto passo: Preço e outras opções

O aparelho da Motorola de 32GB custa em média R$ 600. Já a versão de 64GB sai por aproximadamente R$750. Considerando a versão mais cara, há algumas opções mais interessantes no mercado na mesma faixa.

O Moto G32 da mesma fabricante, possui 128GB de espaço interno, processador mais potente, tela mais rápida e câmeras superiores custando praticamente o mesmo valor. Outro bom modelo é o Galaxy A13 da Samsung, que vem com um conjunto fotográfico mais versátil.

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Veredicto final

Chegamos então à pergunta final: vale a pena comprar o Moto E13? Para decidir, é preciso levar em consideração suas expectativas e necessidades com o aparelho. As câmeras não são muito robustas e seu desempenho não foge muito dos smartphones de entrada. Algumas funções como NFC e a falta de sensor de digitais, podem pesar para alguns consumidores na hora de tomar a decisão de compra.

O preço já deu uma baixada, e o aparelho pode ser uma opção para quem busca um smartphone simples para uso no cotidiano ou para celular secundário de trabalho. A versão de 32GB não é uma boa recomendação, por não possuir muito poder de fogo. Como a diferença de preço para o de 64GB não é muito grande, compensa investir mais no que tem as melhores configurações e evitar dores de cabeça.

Leandro Mendonca

Leandro Mendonça é o nosso Editor Chefe. Formado em Administração pela Faculdade Latino Americana de Educação (FLATED). Teve passagem pelo RD1 Audiência e site NaTelinha.

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